terça-feira, 5 de agosto de 2025

Salário mínimo do Japão terá aumento recorde de ¥63 por hora; média nacional chegará a ¥1.118

O reajuste levanta preocupações sobre os efeitos negativos para pequenas empresas

salário mínimo
O valor de referência para o reajuste do salário mínimo por hora no Japão em 2025 foi definido na segunda-feira (4): um aumento recorde de ¥63, equivalente a 6,0%. Com isso, o valor médio nacional deve ultrapassar pela primeira vez a marca dos ¥1.100, chegando a ¥1.118 a partir de outubro. A medida visa compensar os efeitos da inflação persistente no país, segundo o jornal Yomiuri.

No entanto, esse aumento expressivo levanta preocupações quanto a possíveis efeitos negativos, especialmente para pequenas empresas. Apesar de o governo japonês ter como meta elevar o salário mínimo médio nacional para ¥1.500 ainda na década de 2020, o caminho até esse objetivo permanece incerto.

No Japão, cada província tem um salário mínimo (saitei chingin/最低賃金) diferente, de acordo com o custo de vida e outros fatores. Nenhum empregador pode pagar aos funcionários menos que os valores definidos em cada localidade.

Os novos valores, por exemplo, devem ser de ¥1.226 em Tóquio (o salário mínimo mais alto do país), ¥1.140 em Aichi, ¥1.097 em Shizuoka e ¥1.048 em Gunma. Em todas as províncias, o valor passará de ¥1.000.

Negociação difícil e reunião prolongada
Durante uma reunião do conselho consultivo do Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, as discussões entre representantes dos trabalhadores e dos empregadores se estenderam além do cronograma inicial.

O valor do salário mínimo é definido com base em três fatores principais: nível geral dos salários na sociedade, custo de vida dos trabalhadores e capacidade de pagamento das empresas.

Nesta rodada de discussões, o fator mais levado em consideração foi o aumento no custo de vida. Com base nisso, foram analisados em detalhe indicadores de preços — como os alimentos, que subiram em média 6,4% entre outubro do ano passado e junho deste ano. Esse processo aprofundado contribuiu para o prolongamento das negociações.

Pequenas empresas enfrentam dificuldades
Apesar dos benefícios esperados, este é o quinto aumento consecutivo de porte considerável no salário mínimo, e o peso para pequenas e microempresas só aumenta.

Segundo levantamento da Agência de Pequenas e Médias Empresas, apenas 48,6% das empresas conseguiram repassar o aumento dos custos de mão de obra para os preços de venda até março deste ano. Com isso, há risco de que novos reajustes agravem ainda mais a situação financeira dessas empresas.

Outra preocupação é a escassez de mão de obra. Quando o salário por hora aumenta, trabalhadores em regime parcial atingem mais rapidamente o chamado “teto de renda” — o valor a partir do qual começam a pagar impostos. Isso pode levá-los a reduzir voluntariamente suas horas de trabalho para evitar a tributação.

Meta de 1.500 ienes
O primeiro-ministro Shigeru Ishiba já havia antecipado a meta de elevar o salário mínimo médio nacional para ¥1.500 de “meados da década de 2030” para “ainda na década de 2020”. Para isso, seria necessário um aumento superior a 7% ao ano. No entanto, uma pesquisa da Câmara de Comércio e Indústria do Japão revelou que 70% das empresas entrevistadas consideram “difícil” ou “impossível” alcançar esse ritmo.

Comentando o resultado, Ken Kobayashi, presidente da entidade, declarou: “Não somos contra o aumento em si, mas considerando a capacidade financeira das pequenas empresas, é uma decisão extremamente severa”.

O economista Kazutaka Maeda, do Instituto de Pesquisa Meiji Yasuda, também advertiu: “Aumentos apressados podem afetar negativamente o emprego. Para que os reajustes sejam sustentáveis, é necessário que o governo adote políticas que incentivem o aumento da produtividade, como a automação de processos e o apoio à sucessão empresarial”.
Fonte: Alternativa

sexta-feira, 18 de julho de 2025

TSMC confirma início de construção de nova fábrica no Japão em 2025

TSMC anuncia início da construção de sua segunda fábrica no Japão ainda este ano, produzindo chips avançados de 6 nanômetros

Taiwan Semiconductor Manufacturing Co
A Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. (TSMC), a maior fabricante de chips por contrato do mundo, iniciará a construção de sua segunda planta no Japão ainda este ano, segundo informou o CEO da empresa, C.C. Wei, nesta quinta-feira.

O anúncio de Wei surge após uma reportagem anterior do The Wall Street Journal, que mencionou que a TSMC planejava adiar, mais uma vez, a construção da nova fábrica em Kumamoto, para priorizar investimentos em suas operações nos Estados Unidos e evitar tarifas.

Na coletiva de imprensa, C.C. Wei destacou que “a construção de nossa segunda fábrica especializada está programada para começar ainda este ano, dependendo da prontidão da infraestrutura local”.

A TSMC pretende edificar essa instalação ao lado de sua primeira planta japonesa que começou a produção em massa no final de 2024, com o objetivo de produzir chips avançados de 6 nanômetros.

Inicialmente, a empresa planejava iniciar a construção da segunda planta até março deste ano, mas adiou o projeto para o final de 2025.

O meio de comunicação dos EUA informou, em 4 de julho, que a TSMC estava considerando mais adiamentos, mas os planos parecem estar de volta aos trilhos.
Fonte: Portal Mie com Mainichi


segunda-feira, 30 de junho de 2025

Toyota Auto Body irá transferir produção de minivans de luxo da fábrica de Inabe

A planta de Inabe, da Toyota Auto Body, deixará de produzir as minivans de luxo por causa de novos projetos

Toyota Auto Body
A Toyota Auto Body anunciou que transferirá a produção das minivans de luxo Alphard e Vellfire de sua planta de Inabe, na cidade homônima (Mie), para a de Tahara, cidade homônima (Aichi), da própria Toyota Motor.

A transferência de produção deverá ocorrer no final de 2027. O motivo é que a planta de Inabe será destinada à produção de veículos comerciais, como a Hiace, atualmente produzida, bem como da van comercial de próxima geração que está sendo desenvolvida principalmente pela Toyota Auto Body.

A Toyota Auto Body continuará a produzir as minivans, incluindo o Alphard e o Vellfire, bem como os modelos Noah e o Voxy, que são fabricados em sua planta de Fujimatsu, na cidade de Kariya (Aichi).

A planta de Inabe continuará a reformar suas operações de fabricação, incluindo a criação de um ambiente onde os funcionários possam trabalhar confortavelmente, em preparação para a produção dessas vans comerciais de última geração.

A Toyota Auto Body assumiu o negócio de vans e minivans da Toyota em 2018 e liderou o planejamento e o desenvolvimento dos atuais modelos Noah e Alphard. Espera-se que a próxima geração de vans comerciais adote uma nova plataforma (chassi) projetada especificamente para veículos comerciais para atender às necessidades de diversas aplicações, como capacidade de passageiros, capacidade de carga, tipo de tração e vários sistemas de transmissão.

A fábrica de Tahara da Toyota, onde a produção do Alphard começará, atualmente produz veículos Lexus, como o LS e o NX, bem como veículos com chassis como o Land Cruiser 250 e o 4Runner para mercados do exterior. Também produz a minivan Lexus LM.

A planta de Tahara também está considerando começar a fabricação de veículos elétricos (VEs) de última geração que incorporem novas tecnologias de produção.
Fonte: Portal Mie com NetDenJd

quarta-feira, 4 de junho de 2025

Paralisação temporária em planta da Suzuki continua

Montadora de veículos mantém paralisação temporária em uma de suas fábricas

Suzuki
A montadora Suzuki continua com paralisação temporária de toda a planta de Sagara, na cidade de Makinohara (Shizuoka).

Inicialmente, a informação era de que a produção ficaria suspensa entre 26 e 30 de maio, pelo motivo de escassez no fornecimento de peças.

No entanto, a escassez persiste e a Suzuki teve que continuar a suspensão até 6 de junho.

Sobre a retomada da produção, a montadora afirmou que avaliará a situação e fornecerá mais informações em breve.

Essa planta produz o veículo Swift, mas a montadora não informou quantas unidades serão afetadas com essa paralisação de pelo menos 2 semanas.
Fonte: Portal Mie com Newswitch

terça-feira, 13 de maio de 2025

Falências de empresas no Japão em abril atingem o maior número em 11 anos

Pesquisa revela alta de 5,7% nas falências corporativas no Japão em abril, o maior nível em 11 anos. Falta de mão de obra e inflação são apontadas como causas principais.

Falências de empresas no Japão
De acordo com informações de uma pesquisa realizada por uma empresa de crédito divulgadas na segunda-feira (12), o número de falências corporativas no Japão aumentou 5,7% em abril em comparação ao ano anterior totalizando 828, o nível mais alto em 11 anos para o mês.

Muitos negócios enfrentaram dificuldades como falta de mão de obra e problemas financeiros devido a preços elevados.

O número de falências relacionadas à falta de pessoal foi de 36, uma alta recorde para abril desde 2013 quando dados comparativos começaram a ser disponibilizados, enquanto aqueles relacionados a preços em alta situou-se a 56.

Por indústria, o setor de serviços, incluindo restaurantes, viu o número mais alto de falências, a 292, alta de 10,6%, seguida pela área da construção com 152 e varejista com 106, de acordo com a Tokyo Shoko Research.

Um funcionário da Tokyo Shoko Research alertou sobre os desafios que as empresas de pequeno e médio portes enfrentam em garantir recursos humanos suficientes, visto que elas não conseguem acompanhar o nível de aumentos salariais vistos em grandes companhias.
Fonte: Portal Mie com Mainichi

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Fabricante de autopeças em Aichi faz investimentos para conter tarifas

A empresa está preocupada com o fato de que tarifas podem levar montadoras a mudarem para fornecedores nos EUA

Fabricante de autopeças
A administração de Donald Trump agora começou a cobrar 25% de tarifas em todas as importações de automóveis como programado.

Uma fabricante de autopeças no Japão está recorrendo a novos investimentos para conter o impacto.

A Autec, com sede na província de Aichi, produz componentes de metal usados em motores, sistemas de exaustão e em outros lugares. Eles são usados em muitos carros destinados aos EUA.

A empresa está preocupada com o fato de que tarifas podem levar montadoras a mudarem para fornecedores nos EUA.

No mês passado, a Autec começou a discutir sobre como melhorar sua competitividade para que seus clientes se fixem a ela. A companhia decidiu fazer investimentos em equipamento de produção.

O executivo da Autec, Daisuke Ogawa, disse: “Para montadoras, não é apenas preço, mas também a qualidade que importa. Visamos cortar custos ao melhorar a produtividade enquanto ao mesmo tempo melhoramos a qualidade. Esperamos que isso impeça que as montadoras se voltem para fornecedores americanos em resposta à tarifa de Trump”.

A Autec planeja automatizar suas prensas de metal para melhorar eficiência. Ela também introduzirá um sistema de controle de qualidade que usa inteligência artificial.
Fonte: Portal Mie com NHK

sexta-feira, 28 de março de 2025

Aumentos salariais no Japão não são tão animadores quanto parecem, mostra pesquisa

Um instituto revelou que entre mais de 12.000 empresas, apenas 51% aceitaram conceder aumento salarial aos seus trabalhadores

aumento salarial
Embora a Confederação Sindical do Japão, conhecida como Rengo, informe que conquistou os maiores ganhos salariais para os trabalhadores em mais de três décadas por dois anos consecutivos, o cenário das tendências salariais não é tão animador assim, segundo o Shinkin Central Bank Research Institute, publicou a Bloomberg.

A central sindical diz que 66% dos sindicatos que abrange conseguiram bons resultados nas negociações com empregadores, com até 30% obtendo compromissos para aumentos na remuneração geral.

Porém, a pesquisa do Shinkin com 12.817 empresas revelou que apenas 51% se comprometeram com aumentos salariais.

A diferença está na configuração das empresas visadas. Os sindicatos ligados à Rengo negociam com empresas com pelo menos 100 funcionários, enquanto quase todas as empresas pesquisadas pelo Shinkin têm menos de 100 trabalhadores, muitas das quais não têm organizações trabalhistas.

Outro ponto é que quase 70% dos trabalhadores são empregados por pequenas empresas no Japão, que somam quase 5 milhões, em comparação com menos de 66.000 que empregam 100 ou mais pessoas.

Com base no levantamento feito pelo Shinkin, uma grande parte dos trabalhadores no Japão não terá um grande aumento salarial ou não terá qualquer aumento.

O fato é que a realidade dificulta o caminho do banco central japonês, que busca um ciclo econômico virtuoso, no qual os aumentos salariais alimentam os gastos e o crescimento dos preços liderado pela demanda.

A tendência de aumentos salariais é importante nas decisões a serem tomadas pelo BC do Japão.

O chefe do órgão, Kazuo Ueda, comentou no Parlamento na quarta-feira (26), que as tendências de salários e preços parecem estar no caminho certo com base nas últimas negociações salariais e outras audiências, embora a inflação ao consumidor não tenha atingido a meta do banco, que é de 2%. O consumo foi pouco positivo no quarto trimestre de 2024.

Nas contas das empresas, a moeda japonesa sendo negociada a 150 ienes por dólar americano, é uma benção para grandes exportadores, mas é um fardo para as pequenas empresas, que dependem da importação de matérias-primas.

Em geral, trabalhadores de pequenas empresas não têm o benefício de um sindicato, ficando sem poder de barganha. Em termos comparativos, empresas onde o sindicato é atuante concederam aumento salarial médio de 4,5% em 2024, enquanto naquelas sem sindicato o aumento foi de 3,6%, segundo o Ministério do Trabalho.
Fonte: Alternativa 

segunda-feira, 24 de março de 2025

Daihatsu retoma produção temporariamente mas depois paralisa de novo em Shiga e Quioto

A montadora Daihatsu, como a Suzuki, são as mais prejudicadas pela explosão ocorrida na Chuo Spring. Criou um calendário de retomada temporária da produção.

Daihatsu
A Daihatsu Motor, afetada pela explosão ocorrida na Chuo Spring em 6 deste mês, informou que retomará temporariamente as suas linhas de produção.

Informou que irá operar até 1.º de abril, voltando à produção nas suas plantas de Ryuo (Shiga) e de Quioto, por dois dias. A outra planta, da sede em Ikeda (Osaka) será retomada por 4 dias, depois da Chuo Spring ter garantido o fornecimento de molas. 

As plantas de Shiga e Quioto retomarão em 27 e 28 de março, enquanto a da matriz, entre 27 e 1.º de abril, embora estivesse originalmente programada para fechar nos dias 29 e 30.

A planta de Ryuo, em Shiga, produz os carros compactos Rocky, Raize e Rex, bem como os keis Tanto e Chiffon, terá paralisação de novo em 31 de março e 1.º de abril, como a de Quioto.

Já a planta de Quioto produz os modelos Thor, Roomy e Justy, além do Probox da Toyota. A da matriz produz o modelo Copen.  

A Daihatsu não informou o seu prejuízo com a paralisação de suas plantas e tampouco se criará um calendário para recuperação da produção que foi afetada.

A Chuo Spring, fornecedora de molas automotivas em Aichi, está em produção alternativa usando uma linha de produção que não foi afetada pela explosão e a demanda está restrita.

O atraso na produção é mais centrado nas molas para carros compactos e keis. As duas montadoras, Daihatsu e Suzuki, são as mais afetadas.
Fonte: Portal Mie com Nikkei e Response

quarta-feira, 12 de março de 2025

Nissan manterá 5 plantas do Japão, mas otimizará linhas de produção

As prefeituras onde a Nissan tem planta estão aliviadas pelo anúncio de não fechá-las, embora necessite reestruturar a empresa

Nissan
A Nissan Motor, que atualmente está passando por uma reestruturação empresarial, decidiu manter as 5 plantas domésticas (Japão), incluindo a de Tochigi.

Como o fechamento de uma planta teria um grande impacto econômico, especialmente na questão do emprego, a montadora planeja otimizar as linhas de produção para a redução de custos.

As 5 plantas da Nissan ficam em Hiratsuka e Yokosuka (Kanagawa), em Kaminokawa (Tochigi), Kanda (Fukuoka) e mais uma em Kyushu.

O desempenho da Nissan piorou porque as vendas nos Estados Unidos e na China estão fracas. Em novembro do ano passado, a montadora anunciou medidas de racionalização, incluindo o corte de 9 mil empregados em todo o mundo e a redução da capacidade de produção em 20%.

No mês passado, a montadora anunciou planos para fechar 3 fábricas, incluindo uma na Tailândia, mas não divulgou detalhes sobre os outros dois locais.

As medidas específicas de racionalização serão discutidas juntamente com a nova estrutura de gestão e deverão ser anunciadas em breve.

“Como cidade, somos gratos pelo apoio que recebemos da fábrica por tanto tempo, e estamos aliviados que ela permanecerá. Pretendemos continuar a fornecer nossa cooperação total no futuro”, disse o prefeito de Kaminokawa para a Tochigi TV.
Fonte: Portal Mie com Tochigi TV 

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Toyota paralisa produção por um turno em 14 fábricas no Japão devido à neve

O mau tempo obrigou o fechamento de estradas e prejudicou o transporte de peças

Toyota
A Toyota Motor Corporation anunciou nesta quarta-feira (19) que interrompeu o primeiro turno de trabalho em 20 linhas de produção de 10 fábricas no Japão após o fechamento de rodovias devido às fortes nevascas, o que prejudicou a logística.

A produção nessas 10 fábricas será retomada a partir do segundo turno (noturno). No entanto, outras quatro unidades, totalizando seis linhas, terão suas operações interrompidas à noite.

As operações nessas quatro fábricas devem ser normalizadas na manhã de quinta-feira (20).

Fábricas da Toyota cuja produção foi interrompida na manhã desta quarta-feira
(retorno previsto a partir do turno noturno)

  • Motomachi (Toyota, Aichi)
  • Takaoka (Toyota, Aichi)
  • Tsutsumi (Toyota, Aichi)
  • Yoshiwara (Toyota, Aichi)
  • Tahara (Tahara, Aichi)
  • Nagakusa (Obu, Aichi)
  • Fujimatsu (Kariya, Aichi)
  • Gifu Auto Body (Kakamigahara, Gifu)
  • Inabe (Inabe, Mie)
  • Daihatsu (Oyamazaki, Quioto)

Fábricas da Toyota que terão a produção suspensa no turno noturno desta quarta-feira
(retorno previsto para a manhã de quinta-feira)

  • Toyota Motor Kyushu (Miyawaka, Fukuoka)
  • Toyota Motor East Japan (Ohira, Miyagi)
  • Toyota Motor East Japan (Kanegasaki, Iwate)
  • Hino Motors (Hamura, Tóquio)

Fonte: Alternativa

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Central sindical inicia campanha visando aumento salarial dos trabalhadores

A organização conclamou os sindicatos a lutar por aumentos de 5% ou mais, e de pelo menos 6% para empregados em pequenas e médias empresas

aumento salarial
A Confederação Sindical do Japão, conhecida como Rengo, convocou na quinta-feira (6) os sindicatos a exigirem aumentos salariais de 5% ou mais nas negociações entre trabalhadores e empregadores na primavera.

A organização sindical declarou o início da ofensiva em um comício realizado no distrito Chiyoda, em Tóquio, onde pediu que cada sindicato lute pelo aumento salarial, incluindo um “aumento base” combinado e um “aumento salarial regular”.

A Rengo também solicitou que os sindicatos de trabalhadores de pequenas e médias empresas exigissem um aumento salarial ainda maior, de pelo menos 6%.

Cerca de 1.100 pessoas compareceram ao comício, e a presidente da Rengo, Tomoko Yoshino, apelou: “O senso comum retrógrado que permeou a sociedade até agora, de que os salários nunca aumentarão, realmente vai mudar. Estamos à beira dessa mudança.”
Fonte: Alternativa 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Nissan construirá planta de baterias para veículos elétricos no Japão

A companhia planeja iniciar produção em massa de baterias eficientes de fostato de ferro de lítio na instalação com início no ano fiscal de 2028

Nissan Motor
A Nissan Motor anunciou na quarta-feira (22) que construirá uma nova fábrica de baterias para veículos elétricos (VEs) em Kitakyushu, assinando um acordo com a cidade e a província de Fukuoka.

Atualmente, a Nissan está realizando discussões com a Honda em relação a uma integração de negócios em potencial destinada a fortalecer a competitividades no setor de VEs.

A fábrica planejada ficará na área de Hibikinada do distrito de Wakamatsu, em Kitakyushu, cobrindo uma área de aproximadamente 150 mil metros quadrados.

A companhia planeja iniciar produção em massa de baterias eficientes de fostato de ferro de lítio (LFP) na instalação com início no ano fiscal de 2028.

O investimento, totalizando ¥153,3 bilhões, representa o maior na história de Kitakyushu.

Também é esperado que o projeto crie aproximadamente 500 novos empregos, marcando o maior número de novas contratações na última década para a região.

No mercado de VEs, o Grupo Toyota também está avançando com planos para construir uma planta de baterias de próxima geração na cidade de Kanda (Quioto).
Fonte: Portal Mie com KBC, News on Japan