sábado, 26 de maio de 2018

Toyota planeja montar fábrica de células de combustível de hidrogênio em Aichi

Empresa tem meta de vender mais de 30 mil veículos movidos a hidrogênio
Fábrica de células de combustível de hidrogênio

A Toyota Motor disse na quinta-feira que planeja montar uma fábrica para produção em massa de células de combustível de hidrogênio, na tentativa de aumentar a produção de carros movidos a hidrogênio e expandir seu uso como uma alternativa de emissão zero para veículos a gasolina.

A nova unidade será montada na sua fábrica matriz, em Toyota (Aichi), informou a empresa em comunicado. A companhia também está construindo uma linha dedicada a esse projeto na fábrica de Shimoyama, nas proximidades, para produzir tanques para armazenar gás hidrogênio de alta pressão dentro dos veículos.

A Toyota se recusou a dar detalhes sobre seu mais recente investimento nessa tecnologia, mas disse que a produção em massa do componente começará por volta de 2020, permitindo que a empresa atinja sua meta de venda de mais de 30 mil unidades de veículos movidos a célula de combustível, incluindo carros de passeio e ônibus.

“Como tecnologia, as células de combustível estão maduras e prontas para crescer”, disse a Toyota em um comunicado. “A fim de encorajar o uso mais difundido de veículos movidos a hidrogênio e de emissão zero, a popularização precisa começar até a década de 2020”.

A Toyota já vende o sedã Mirai, o primeiro veículo elétrico de célula de combustível do mercado de massa (FCEV, na sigla em inglês), no Japão, nos Estados Unidos e também em alguns países europeus. O valor do modelo começa em cerca de 65,8 mil dólares no mercado japonês.

Devido ao seu alto custo e complexidade de construção de seus componentes, o Mirai é produzido em pequenos lotes. Apenas cerca de 5,3 mil unidades foram vendidas desde o seu lançamento em 2014, apenas uma fração dos modelos de produção regulares.

A fabricação em massa dos dois componentes - células de combustível de hidrogênio e tanques de hidrogênio - permitirá à Toyota reduzir o preço dos FCEVs e expandir sua tecnologia de célula de combustível.
Fonte: Alternativa com Reuters

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