quarta-feira, 24 de junho de 2020

Japão quer garantir que todas as crianças estrangeiras tenham oportunidade de receber educação

Governo japonês quer oferecer educação mais inclusiva para as crianças estrangeiras
educação mais inclusiva para as crianças estrangeiras

Como parte das estratégias adotadas nessa terça-feira (23) para promover o ensino da língua japonesa, o governo do Japão planeja melhorar o alcance de crianças estrangeiras para proporcionar-lhes oportunidades de aprendizado.

De acordo com uma pesquisa conduzida no ano passado pelo Ministério da Educação, estima-se que mais de 19 mil crianças estrangeiras em idade escolar do ensino fundamental ou médio no Japão não frequentam nenhum tipo de escola, incluindo escolas internacionais, informou a agência Kyodo.

No Japão, a educação obrigatória abrange nove anos, a partir da primeira série, entre 6 e 15 anos.

Os residentes estrangeiros no Japão não estão sujeitos à educação obrigatória.

Segundo o jornal Japan Times, o governo espera garantir que todas as crianças estrangeiras tenham oportunidades de receber educação na escola.

A política básica para promover o ensino da língua japonesa, endossada em uma reunião do gabinete na terça-feira, diz que é responsabilidade dos governos central e local oferecer educação às crianças estrangeiras no país.

Sob a nova política, os governos locais trabalharão em estreita colaboração com escolas estrangeiras e organizações sem fins lucrativos para avaliar melhor a situação e oferecer aos pais de crianças estrangeiras informações sobre a escola.

A política foi adotada com base na revisão da lei de promoção do ensino da língua japonesa, que entrou em vigor em junho do ano passado, e será revisada a cada cinco anos, se necessário.

O número de estrangeiros no Japão atingiu um recorde de 2,93 milhões no final de 2019, um aumento de 7,4% em relação ao ano anterior, segundo a Agência de Serviços de Imigração.

A primeira pesquisa do ministério realizada sobre a frequência de crianças estrangeiras, realizada em maio e junho do ano passado, encontrou 19.654, ou 15,8%, das crianças estrangeiras que podem não estar frequentando escolas japonesas de ensino fundamental ou médio.

Em meio à crescente demanda por ensino de língua japonesa em casa e no exterior, a política básica reafirma necessidade de criar novas licenças para professores de língua japonesa.
Fonte: Alternativa

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