Nenhuma das empresas consultadas indicou a possibilidade de declínio ou de contração da atividade econômica
Noventa por cento as maiores empresas do Japão acreditam que a economia do país expandirá em 2022, na esperança de que o abalo causado pela pandemia do coronavírus diminua drasticamente, mostrou uma pesquisa feita pela Kyodo News na quinta-feira (12).O levantamento envolveu 111 empresas entre julho e agosto, como Toyota Motor Corp. e Sony Group Corp., mostrou ainda que as companhias japonesas também estão unindo esforços para redução da emissão de gases de efeito estufa, e estão também se esforçando para garantir segurança econômica em meio às disputas entre Estados Unidos e China, com foco nas cadeias de fornecimento de chips e de recursos energéticos.
A pesquisa mostrou que 75% das empresas esperam um crescimento econômico moderado em 2022, enquanto 15% afirmam que a economia do Japão vai se expandir no próximo ano.
Para 5% das companhias, as condições permanecerão inalteradas. Nenhuma das consultadas indicou a possibilidade de declínio ou de contração, mesmo que moderada.
A pesquisa permitiu múltiplas respostas e 93% indicaram que haverá expansão econômica devido ao progresso na campanha de vacinação contra a Covid-19, enquanto 83% citaram a recuperação do consumo privado e 72% apostaram suas expectativas na flexibilização das restrições relativas ao coronavírus.
Ainda assim, o avanço da pandemia preocupa as companhias, com o programa de vacinação seguindo lento e com a variante Delta levando ao aumento de casos em várias regiões do Japão.
Com relação à situação atual da economia, 56% das empresas consideram que está estável, enquanto 40% acham que está se expandindo moderadamente.
Ao menos 23% das entrevistadas esperam o retorno aos níveis anteriores à pandemia das vendas trimestrais em 2022, mas 16% acham que qualquer sinal de recuperação será visto apenas em 2023 ou depois.
Mas algumas empresas conseguiram se recuperar, apesar da crise lançada pela pandemia.
A pesquisa mostrou que 16% das empresas disseram que suas vendas recuperaram níveis pré-pandêmicos e 5% não notaram queda.
No que diz respeito às mudanças climáticas, 94% das empresas entrevistadas disseram que estão tomando medidas para reduzir a emissão de dióxido de carbono.
Mas muitas delas estão preocupadas também em proteger a rede de fornecimento de peças de alta tecnologia, como semicondutores, além de recursos minerais e de energia, diante de disputas comerciais entre Estados Unidos e China.
Fonte: Alternativa com Reuters
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