O sentimento de escassez de mão de obra nas empresas permanece elevado
O impacto da escassez de mão de obra nas empresas está se tornando cada vez mais grave. O número de falências atribuídas à falta de trabalhadores, devido à dificuldade de contratação, aumento nos custos trabalhistas e saídas de funcionários, chegou a 163 casos no primeiro semestre do ano fiscal de 2024 (de abril a setembro). Isso supera em ritmo recorde o número do ano fiscal de 2023, que já havia registrado o maior número da história, segundo o Teikoku Databank.Embora as estatísticas mostrem que o número de trabalhadores empregados está aumentando e a taxa de ofertas de emprego eficazes tenha se estabilizado, indicando uma aparente melhora, aumentos salariais e a maior mobilidade no mercado de trabalho estão contribuindo para o aumento das falências por falta de mão de obra.
Segundo pesquisas mensais realizadas pelo Teikoku Databank, o sentimento de escassez de mão de obra nas empresas permanece elevado, e espera-se que as falências por falta de trabalhadores continuem em níveis altos, principalmente entre pequenas empresas com condições de trabalho mais rígidas.
O número de falências relacionadas à falta de mão de obra entre abril e setembro atingiu 163 casos, marcando um recorde pelo segundo ano consecutivo. No ano fiscal de 2023, esse número foi de 313, um aumento significativo de 2,1 vezes em relação ao ano anterior.
A escassez de mão de obra, que se tornou um problema mais grave desde a pandemia de Covid-19, continua a causar graves danos às operações das empresas.
Entre os setores, a construção registrou 55 falências (51 no mesmo período do ano anterior) e o setor de logística teve 19 casos, mantendo um nível elevado e representando 45,4% do total. Além disso, o setor de restaurantes registrou um aumento acentuado, com 9 casos (2 no ano anterior). A maior parte das falências ocorreu entre pequenas empresas com menos de 10 funcionários.
A falta de mão de obra está especialmente acentuada nos áreas de construção e logística. Aproximadamente 70% das empresas nesses setores relataram sentir escassez de trabalhadores, um número significativamente maior do que a média geral de 51,5%.
Embora o sentimento de escassez de mão de obra tenha diminuído temporariamente no início da pandemia de Covid-19, ele voltou a crescer com a recuperação econômica.
Além disso, as restrições ao limite de horas extras que entraram em vigor em abril deste ano nos setores de transporte e construção agravaram o problema, resultando em um aumento nos casos de falência.
Fonte: Alternativa
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