quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Segunda Guerra Mundial


A segunda geração de japoneses no Brasil desistiu, definitivamente, de retornar ao Japão, principalmente quando a eclosão da Segunda Guerra Mundial tornou impossível sair do Brasil.
A comunidade nipo-brasileira foi duramente atingida por medidas restritivas quando o Brasil declarou guerra ao Japão em agosto de 1942.
Nipo-brasileiros não podiam viajar pelo território nacional sem salvo-conduto expedido por autoridade policial; mais de 200 escolas da comunidade japonesa foram fechadas; os aparelhos de rádio foram apreendidos para que não se ouvissem transmissões em ondas curtas do Japão.
Os bens das empresas japonesas foram confiscados e várias empresas de nipo-brasileiros sofreram intervenções, entre as quais o recém-fundado Banco América do Sul).
Os nipo-brasileiros foram proibidos de dirigir veículos automotores, mesmo se fossem táxis, ônibus ou caminhões de sua propriedade. Os motoristas contratados pelos nipo-brasileiros tinham que ter uma autorização da polícia.
O medo de contatos entre imigrantes e submarinos inimigos exacerbou-se, no dia 10 de julho de 1943, cerca de 10 mil imigrantes japoneses e alemães que residiam em Santos foram obrigados, em 24 horas, a fechar suas casas e negócios e a se mudar para longe do litoral brasileiro.
Nunca foi confirmada qualquer suspeita de atividades de nipo-brasileiros contra a "segurança nacional".

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