Novas regras em vigor desde julho atingem somente as companhias de crédito pessoal
Obter empréstimo com companhias de crédito pessoal ficou mais difícil desde julho, quando entrou em vigor a reforma da legislação que regulamenta as atividades dessas empresas. A nova lei estipulou o limite da dívida de até um terço da renda anual da pessoa. A reforma não afetou o financiamento imobiliário nem empréstimos bancários.
As novas regras são aplicadas aos empréstimos concedidos pelas chamadas shoohisha kinyuu, como Acom, Lake e Promise e companhias de crédito. Sob a nova lei, os juros máximos também foram reduzidos de 29,2% a uma taxa que varia entre 15% e 20%.
O objetivo da reforma é aumentar o controle sobre empréstimos concedidos pelas financeiras e companhias de crédito para reduzir número de consumidores endividados.
O problema de dívidas múltiplas surgiu na década de 1980. Naquela época, as financeiras cobravam juros altos de até 109,5% e houve muitos casos de suicídio dos devedores, que recebiam ameaças de cobradores para quitar dívidas. Desde então o governo tomou várias medidas para baixar juros e regulamentar métodos de cobrança, mas nunca adotou mudanças tão drásticas como trouxe a nova lei.
Segundo estimativa feita pelo governo, há 11,7 milhões de consumidores que costumam utilizar recursos emprestados pelas financeiras ou companhias de crédito. Dentre eles, 51% já estariam com dívidas maiores que o limite estipulado pela nova lei, segundo levantamento realizado pela Associação de Serviços Financeiros do Japão (JFSA na sigla em inglês). Isso significa que cerca de 6 milhões de pessoas endividadas não terão direito a novos empréstimos.
Ainda de acordo com a JFSA, quase 50% desses 6 milhões de consumidores dependem dos empréstimos para cobrir gastos diários. Sob a nova lei, estima-se que muitos deles não terão mais a quem recorrer para obter recursos emprestados e vão se ver obrigados a decretar falência pessoal.
A reforma criou restrições também para aqueles que não atingiram o limite. Caso a pessoa tenha mais de ¥ 500 mil emprestados por uma empresa ou mais de ¥ 1 milhão emprestados por diversas companhias, terá de entregar comprovante de pagamento de imposto de renda ou o de salário dos últimos dois meses para solicitar novos empréstimos.
A reforma dificulta também a concessão de empréstimo para donas de casa que não trabalham fora, por exemplo. Sob a legislação anterior, havia muitas mulheres dependentes que ficaram com dívidas múltiplas após obter empréstimos sem o consentimento do marido.
Agora elas precisam entregar o termo de concordância do cônjuge e do comprovante de renda dele ao solicitar empréstimo. Com a legislação mais severa, há temores
de que muitos dos devedores recorram às empresas clandestinas. Para evitar que isso não aconteça, governos locais e grupos civis criaram centros de consulta para oferecer orientações.
Consultas telefônicas sobre empréstimos (somente em japonês)
Shoohisha Hotline (0570) 064-370
Zenkoku Kurejitto Sarakin Higaisha Renraku Kyoogikai (03) 5207-5507
Fonte: IPC Digital
Um comentário:
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